segunda-feira, 18 de abril de 2011

Analise crítica - Semana 2

Análise critica do texto A imaginação e a arte na infância.


Universidade Estadual de Campinas
EL – 511
Filipe Assis Couto RA: 081402


                Considero que a tentativa de se definir algo tão subjetivo como imaginação e criatividade pode ser sempre problemática, e dificilmente livre de críticas, inclusive pelos fatores de ordem cultural que podem interferir na compreensão desses conceitos.
                Entretanto a definição do autor me parece aplicável, inclusive por considerar o processo criativo como algo inerente ao ser humano, e que não acontece apenas em grandes escalas, como na criação da obra prima de um grande artista, mas em atividades corriqueiras, como planejar o futuro, buscar soluções para problemas cotidianos, e qualquer outra atividade em que o cérebro use e combine as informações que já possui para criar algo novo.
                Dessa forma, acho também pertinente considerar que a atividade criadora já se manifesta na infância através das fantasias, jogos e brincadeiras.
                Como no exemplo das crianças que brincam de marinheiros, que apesar de não estarem necessariamente criando algo que nunca existiu, elas estão manipulando as experiências e os conceitos que já conhecem, e através dessa manipulação e da combinação de experiências já existentes, criam em suas mentes mundos novos.
Na área de educação musical , a alguns autores como Swanwick, considram como composição musical e improvisação atitudes simples, como escolher buscar timbres diferentes na execução de uma musica ou exercicio, ou colocar pequenos ornamentos, e isso pode ser feito desde os primeiro contatos com o instrumento. Portanto, embora o aluno não esteja compondo uma peça propriamente dita, ele pode estar mudando, e resginificando algo que já existe.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.