Análise crítica s5 e s6

Amanda Miranda Ramalho Eid 101408


                   Para Vigotsky pensamento e linguagem não possuem uma relação direta, mas é através da evolução do pensamento e da fala (seja qual meio for: verbalizada, escrita, sinalizada, etc) é que essa relação vai se estreitando, a qual se modifica e é desenvolida.

                  Nota-se que quando a criança ainda é bem pequena seu pensamento evolui sem a linguagem. Por exemplo, seus choros são um meio de comunicar-se sem o pensamento. Contudo, mesmo nos meses iniciais de vida (fase pré-intelectual) a função da fala social pode já ser notada, quando o bebê tenta atrair a atenção de quem estiver por perto através de sons. Quando a criança cresce um pouco, ela possui uma linguagem pré-intelectual e um pensamento que vem antes da linguagem e então essas duas características passam a se unir e a fala passa a organizar o pensamento. Descobrindo que cada objeto tem um nome, a fala começa a ser uma ferramenta do intelecto e nota-se então a aparição do pensamento em voz alta vindo da criança.

               Desse modo, vê-se tamanha a importância do papel do professor no direcionamento dessa fala, sem repreender, mas de modo a auxiliar a criança. E até mesmo na fase a qual pensamento e linguagem já estão bem entrelaçados e o pensamento é interiorizado, é importante que o professor estimule a fala do aluno, desse modo todos podem contribuir para a construção do conhecimento, ouvindo novas idéias o aluno pode transformar o conhecimento potencial em conhecimento real, reduzindo a ZDP a zero.

                  Achei o tópico sobre pensamento e linguagem de extrema relevância para que nós como futuros educadores possamos entender melhor a construção do conhecimento e podermos estimular os alunos em prol de sua fala.

Bibliografia:

VIGOTSKY, L. S. – “As raízes genéticas do pensamento e da linguagem” in Pensamento e Linguagem.