segunda-feira, 2 de maio de 2011

Semanas 3 e 4

Ana Carolina Mayumi Inuy. Dança. RA: 090318


           Apesar de eu não pretender lecionar em escolas convencionais, tenho bastante contato com um professor de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Sei por exemplo como os alunos se comportam em sala, se saem nas provas e como alguns por mais que tentem simplesmente não conseguem entender certos conteúdos enquanto outros que são plenamente capazes, pouco ligam para a aula, as tarefas propostas, o profissional e às vezes até mesmo os colegas.
            A discussão sobre nível de desenvolvimento real e potencial levou-me a pensar sobre os critérios de avaliação na escola. Por exemplo, se uma estudante tem dificuldades de aprendizagem, laudo médico comprovando, por exemplo, um déficit de atenção, e ela não consegue atingir os conhecimentos previstos para aquela série escolar, ela deve ser avaliada, segundo a sua evolução na zona de desenvolvimento proximal, OU segundo o nível de desenvolvimento potencial “geral”, da série?
            Claro, talvez se ela concluísse essa série, viesse a enfrentar os mesmo problemas no ano seguinte. Mas, quero chegar ao ponto, supondo que ela alcançou o seu nível de desenvolvimento potencial, e ganhou novos; será que ela não tem mais mérito que aqueles na sala que por poderem demais, talvez nem tenham alcançado os seus níveis de desenvolvimento potencial?
            Como lidar diante de diferenças desse jeito? Sabendo que aquela pessoa fez o que pôde, mas mesmo assim, eu, você, o educador, tenhamos que reprová-la.
           


Bibliografia:
OLIVEIRA, M.K.Vigotsky: aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico. SP: Scipione, 1997. (Pensamento e Ação no magistério).
 VIGOTSKY, L.S. A Formacão social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. SP: Martins Fontes, 1998.

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