Análise crítica - semana 7

    Na semana sete houve a discussão sobre o método na pesquisa sócio - histórica. Para tal análise, é essencial a compreensão de que o processo de aquisição de conhecimento ou aprendizagem é o objeto a ser estudado; logo, a subjetividade é de extrema importância no assunto.
    Porém, como se descobre um conteúdo subjetivo na composição do pensamento ou da aprendizagem?
    Vygotsky, com sua teoria de signos e significados, traz a resposta à pergunta. De acordo com Bock (2001), "para aprender um processo interno é necessário exteriorizá-lo, relacionando-o com alguma outra atividade". Esta exteriozação é possível através da fala e das palavras, que são as unidades de análise.
    Logo reflito sobre a prática que exerci nas aulas de estágio. Analisei as palavras ditas pelos alunos para verificar se conseguiria extrair algo de significativo. O que descobri foi que a própria compreensão dos alunos era retratada em suas falas. A palavra "regra", por exemplo, foi uma das repetidas em todas as aulas e em todas as turmas (1º ao 5º ano). A professora, numa atividade de caracterização dos jogos, perguntou o que era necessário para que um jogo existisse. Em todas as salas esta foi a primeira condição lembrada: a necessidade de regras comuns.
    O que me levou a buscar por tal análise foi a seguinte questão: o que impede um aluno de executar a atividade proposta?
    As análises são superficiais, porém indicam que há dois aspectos a serem considerados: o repetório motor e a própria apreensão cognitiva do significado do jogo.
    Conhecer os caminhos metodológicos de Vygotsky em busca da subjetividade norteiam tal análise, que é realizada durante os estágios.

Daniele Medeiros - ra 090853
Referência bibliográfica:
Psicologia sócio-histórica : uma perspectiva crítica em psicologia / Organização de Ana M. Bahia Bock, M. Graça M. Gonçalves, Odair Furtado...[et al] --  São Paulo : Cortez, 2009.